Do corpo para a alma

Autora: Dra. Claudia Ferreira

Quando a alma chora e tem dificuldade de se recuperar, o corpo físico a ela atrelado vem correndo em seu socorro. Companheiros inseparáveis, o corpo diz :
deixa que eu resolvo isso com você, joga aqui em mim que eu tenho recursos de materialidade para te ajudar, diminuo a resistência imune , formo uns catarros, umas dores, uma febre… E pouco a pouco, sem perceber você vai prestando atenção só em mim, nada vai ser mais importante do que resgatar sua saúde física ! E enquanto isso acontece, você, minha querida alma, vai se reposicionando em suas frustrações, tristezas, seu choro, sua dor… vai aprendendo que esse é o nosso caminho de cura.

Não blasfeme contra mim, não se vitimize pelo desconforto que eu, seu corpo, te provoco, nunca diga “ só me faltava essa”. Se venho em seu socorro é porque nosso vínculo ainda é muito estreito e ainda sinto cada sopro seu em minhas células, se vim, foi porque, mesmo que não saiba, você me chamou, porque precisamos um do outro nesse pulso vital.

Mas, por favor, minha querida alma, não brinque comigo, não me dê alarme falso, nada de querer que eu fique a vida toda alimentando a sua dor, lembre-se que eu também sofro. Se eu não encontro em você a Verdade de nosso Propósito inicial e se você desiste e não me ajuda, aí, minha querida alma, nada mais me resta a não ser perder o pulso vital em minhas células e pouco a pouco ir te abandonando.

Mas se você entender a minha ajuda, se jogar no fundo dos meus ralos de drenagem, tudo que precisar, se mergulhar profundo para depois voltar a superfície, ah! Ai termos construído juntos uma nova etapa de nossa parceria, com certeza iremos nos desenvolvendo mais e mais e mais e mais…. Até o dia que o aprendizado acabar, quando eu já estarei sem muitos recursos para te ajudar, mas nesse tempo você também não precisará mais de mim, nesse momento já teremos cumprido nosso propósito e nos separaremos sem nenhuma mágoa, dor ou constrangimento, afinal, não teremos deixado nada por cumprir.

Mas essa é outra conversa, você sabe, minha querida alma, como as vezes eu gosto de “enfeitar o pavão” é da minha natureza materializada… Agora o que interessa é que também preciso da sua ajuda para nossa recuperação, bora trabalhar!? Trate bem de mim, boa dieta, descanso, não jogue toxinas e venenos em mim, não fique “engolindo sapos bobos” , você não imagina como eles me dão trabalho para resolver. Lembre-se sempre, minha querida alma, todo o mal desnecessário que você joga em mim, achando que eu resolvo tudo, vai diminuindo pouco a pouco o sopro vital de minhas células até que…

Confio em você, minha querida alma, temos ainda um belo tempo pela frente.

Um beijo!
Seu corpo.

O Grande Conto do Colesterol

Eduardo Almeida, MD, PhD
https://www.arzt.com.br/artigos/o-grande-conto-do-colesterol

 

Em 1913, Nikolai Anitschkow, em St. Petersburg, Rússia, alimentou coelhos com colesterol e constatou alterações ateroscleróticas em suas artérias. Só mais tarde um outro pesquisador russo, vivendo nos EUA, retomou a tese lipídica.

Em 1954, seu compatriota, David Kritchevsky, publicou um artigo no Am.J Physiology (Jul-Sept, 1954), onde chamava a atenção dos cientistas para a emergência da epidemia de doença coronária (DC). Afirmava que seus estudos comprovavam ser o colesterol o produtor da arteriosclerose no coelho, e propunha o uso das gorduras polinsaturadas vegetais para reduzir os níveis de colesterol além da redução do consumo de gorduras animais.

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