Como nutricionista, não foco em dieta de emagrecimento, nem acredito em reeducação alimentar. Acredito que mudar a alimentação e praticar atividade física faz parte da aquisição de novos conhecimentos, ampliando a responsabilidade com o meio ambiente, com os outros seres e com nós mesmos. Mudanças que trazem naturalmente um corpo saudável e com energia em todas as idades. A ideia não é ser radical, mas ter simplicidade e sofisticação perante a vida, agradecendo ao universo o privilégio de existir.
Cultura médica não é cultura de médico. É o entendimento sobre nossa saúde, observando sinais e sintomas de que nosso corpo não está bem, evidenciando o que podemos oferecer para que ele se recupere.
Hoje preparei algumas dicas para você com o objetivo de ajudar a sua saúde.
Essa frase não é minha, mas diz muita coisa sobre a alimentação atual:
“Comece descascando mais e desembalando menos.”
Rótulos de alimentos
Quando for às compras, prefira alimentos que tenham o mínimo de “nomes estranhos” acrescidos nos rótulos. O ideal é comprar alimentos com a lista mais curta de ingredientes. Fuja dos alimentos que tenham informações pouco conhecidas em sua composição. O consumo contínuo dessas substâncias, a longo prazo, geram inflamação, causam alergias e intolerância. Quando são acumulados continuamente no organismo, provavelmente você vai precisar de um “remédio” para “remediar a sua doença”.
Durma bem com qualidade
Dormir apenas o tempo necessário para se sentir descansado. Se com 8 horas já se sente bem, evite dormir mais do que 8-9 horas, mesmo que não tenha compromisso no dia.
Então, se o horário estabelecido for oito horas da manhã, policie-se para sempre acordar neste horário, mesmo que tenha dormido pouco por conta de insônia na noite anterior (p.ex. 4 horas). Você pode passar o dia com sono, mas isso vai ajudá-lo a regular seu ciclo circadiano (ciclo do sono).
Evite fazer exercícios 4 horas ou menos antes de dormir. O melhor horário para a prática dos exercícios é pela manhã.
Pelo menos duas horas antes de dormir afaste-se do computador e do celular.
Alguns chás podem ser consumidos uma hora antes de ir para a cama: camomila, erva cidreira, mulungu, maracujá, melissa.
Ao deitar para dormir, faça 10 respirações lentas e profundas.
Massagear suavemente o topo da cabeça, as orelhas e as solas dos pés, de 5 a 10 minutos, ajuda a relaxar.
Na internet existe muita informação sobre “higiene do sono”; se precisar, pesquise.
Hidratação
A maior parte do nosso corpo é composto de água! Lembre-se de se hidratar. Calcule a ingestão de água da seguinte forma: 35ml para cada kilo de peso. Exemplo: Se você pesa 70 kg multiplique por 35. Vai dar aproximadamente 2,450 ml. A baixa hidratação torna o sangue espesso dificultando a circulação cerebral, principalmente em idosos, o que pode ocasionar quedas acidentais com maior facilidade.
Exercícios físicos
Procure praticar exercícios 4 vezes por semana, preferencialmente atividade aeróbica. Escolha exercícios que oxigenam o cérebro e fortaleçam a musculatura. Pouca gente sabe, mas com a idade perdemos massa muscular, o que leva muito idoso a ficar dependente de bengala, cadeira de rodas ou acamado. Exercícios têm ação anti-inflamatória e melhoram a imunidade.
Exercite sua mente
Leia livros regularmente, procure aprender uma nova atividade, pratique yoga, faça exercícios respiratórios e reserve um tempo diário para meditação. Invista no bom humor: pessoas felizes vivem mais.
Alberto Bastos Medicina Chinesa integral e terapias biológicas Fisioterapeuta e nutricionista albertobastos.com.br
Auto-massagem ou banho seco – nome que atribuo ao amigo e filósofo Juracy Cançado – é extremamente eficiente para relaxar, drenar toxinas, diminuir dores e auxiliar o processo de desintoxicação do organismo. O sistema sanguíneo venoso e linfático é bastante favorecido com a prática, e o fluxo de Qi (energia) volta a circular com suavidade por todo o organismo. A massagem pode ser feita diariamente, em dias alternados, ou ainda ocasionalmente, ao se sentir irritado, mau humorado, com dificuldade de dormir, inchado, edemaciado ou com o corpo pesado e dolorido, após atividade física extenuante.
A grande vantagem é ser uma prática sem custo. Você pode fazer quando quiser, mas o ideal é ao acordar. Estar ao ar livre aumenta os benefícios; estar descalço e pisar na terra ou na grama, proporciona o “desaterramento”, termo usado para drenar o excesso de energia bioelétrica produzido pelo metabolismo.
Tempo da massagem
O tempo da massagem precisa ser controlado em cada grupo muscular. O excesso machuca a musculatura. Se você massageia um grupo muscular por tempo excessivo, poderá causar dor horas depois da aplicação. Por isso, cada grupo muscular (pescoço, perna, braço) deve ter uma variação de tempo entre 5 a 7 minutos. Mais do que isso, em cada grupo de músculo, também não faz bem.
Quando não fazer massagem
Não se deve fazer massagem quando estiver com febre, resfriado, sobre ferida ou em inflamações na pele que apresentem sinais flogísticos como rubor, calor e edema.
Sensações comuns durante o banho seco
Sentir calor alguns minutos após o início da massagem, eliminar gases, sentir vontade de urinar ou defecar e ter a sensação da energia circulando pelo corpo.
E como funciona essa prática? Vamos aprender? Banho seco passo a passo.
De pé, de preferência sem camisa e de short, permita que a luz da manhã entre por suas retinas e estimule a produção de cortisol. Em seguida aplique de forma suave socos na região das costas, na altura dos rins, estimulando a energia yang, aquela que dá disposição e energia para as atividades do dia.
A próxima área a ser massageada é a cabeça. Massageie o couro cabeludo colocando as mãos sobre a cabeça entrelaçadas e massageie lentamente, deslizando o couro cabeludo para a frente e para trás algumas vezes. Isso mobiliza as fáscias e drena umidade. Depois massageie a testa, ao redor dos olhos, ao redor do nariz, em volta dos lábios e seguidamente massageie as duas orelhas, uma com cada mão.
Passando para as mãos e os braços, a massagem deve ser feita nos dedos, massageando um por um, as palmas das mãos e as regiões posteriores delas. Mãos, pés e orelhas são áreas reflexológicas do corpo onde existem representações de todos os órgãos e vísceras.
Capriche na massagem! Depois é a vez dos braços, que devem ser massageados da seguinte forma: a parte externa do braço deve ser massageada no sentido das mãos aos ombros e a parte interna dos braços deve ser massageada no sentido das axilas para a palma da mão.
Depois vamos massagear o tórax e o abdômen, fazendo uma massagem no peito entre os mamilos, depois massagear lentamente as mamas na mulher e o entorno ao peito no homem.
Para massagear o abdômen o ideal é deitar e massagear em volta do umbigo no sentido do ponteiro do relógio, aplicando também tapinhas no mesmo sentido com a mão em concha para estimular o peristaltismo e auxiliar na eliminação de gases intestinais.
A última etapa é massagear as pernas e os pés que podem ser com estímulos com a mão fechada dando soquinhos na região posterior da perna no sentido da coxa para o pé. Depois repetir o processo aplicando socos na lateral da perna. Por fim, sentar no chão e massagear a parte interna da perna no sentido tornozelo para a coxa. Finalize o processo massageando as solas dos pés com a polpa dos polegares. Se desejar coloque um pouco de azeite e aplique uma massagem relaxante em todo o pé.
A terapia neural é uma prática terapêutica
ainda pouco difundida no Brasil. Ela nasceu na Alemanha na década de 1920 e é
muito popular na Europa.
A Terapia Neural se propõe a neutralizar os
Campos Interferentes, “irritações” que ocorrem no sistema nervoso autônomo
desencadeando sintoma ou enfermidade. O Sistema nervoso autônomo influencia
todo corpo, e sua função está relacionada à manutenção da homeostasia
(equilíbrio do organismo), controlando funções como a respiração, circulação
(frequência cardíaca e pressão arterial), controle de temperatura e digestão.
Além disso, o SNA é o principal responsável pela inter-relação do corpo com o
ambiente e adaptação às alterações de temperatura, como frio e calor.
“O organismo vivo é um sistema capaz de promover auto-regulação, ele tem capacidade de reciclar matéria e energia continuamente. Sendo assim, dinamismo, reciclagem e adaptação são conceitos fundamentais para a dinâmica da vida. O organismo necessita de sistemas que intercomuniquem todas as células e que regulem o seu funcionamento, no sentido de dar uma unidade, garantindo um funcionamento orquestrado.”
O que é umCampo Interferente
São fontes de intoxicação energética e química
que comprometem funções normais do nosso organismo.
“Quando ocorre instabilidade da membrana celular
e, tipicamente, desencadeiam-se respostas anormais no Sistema Nervoso Autônomo,
podem surgir irritações locais no tecido, com o potencial de desencadear
desestabilização no SNA (disautonomia) localmente ou sistematicamente.”
Durante a vida sofremos cotidianamente traumas,
lesões na pele que formam cicatrizes e que acabam gerando interrupções nos
circuitos neurais. Alguns exemplos: cicatrizes cirúrgicas de cesariana,
apêndice, vacinas ou cicatrizes causadas por fraturas, ou mesmo
tatuagens.
Existem outras formas de criar campos interferentes quando nos alimentamos mal e nossos órgãos internos entram em estado de estresse. Nossas cascatas bioquímicas se alteram, o uso crônico de medicamentos também pode gerar um campo interferente estressando o organismo, assim como poluição ambiental e alterações emocionais. Isso deixa claro o quanto viver é delicado e também a grande capacidade do organismo em se adaptar ao meio.
Objetivo da Terapia Neural
“Remoção dos bloqueios que prejudicam o intercâmbio de informações e fazem desenvolver estímulos irritativos para a rede neural; reativar os mecanismos de regulação que o próprio organismo produz, ou seja, as suas próprias reações de autocura, para desenvolver a sua atividade e levar a uma nova ordem, através da sua própria força vital.”
Como é realizada a Terapia Neural?
Após minuciosa avaliação física é aplicado em
cicatrizes na pele, pontos de acupuntura ou outras áreas do organismo
injeções com subdoses de procaína.
“A injeção de procaína induz a uma tensão
elétrica sobre a membrana celular (290 mV), que, por sua vez, se torna um
poderoso desbloqueador e favorecedor do funcionamento tecidual normal. Após o
efeito da procaína, as células retornam ao seu potencial elétrico de repouso na
membrana de forma fisiológica.”
Isso leva à possibilidade de recuperação da função em todos os circuitos do SNA (neural, humoral, celular, hormonal, etc.).
O que é a procaína?
“É um éster derivado do ácido para-aminobenzóico (PABA) e do álcool di-etil-amino-etanol (DEAE). O PABA é parte da família da vitamina B que ajuda as células do corpo a formar sangue e metabolizar proteínas. Ela atua na repolarização da membrana celular, restabelece a função orgânica fisiológica normal, regula a circulação e exerce influência direta sobre as funções vitais celulares.” Em doses altas tem ação anestésica, o que não é o caso no âmbito da Terapia Neural.
Vantagens da Terapia Neural
A Terapia Neural é minimamente invasiva, sem
grandes contra-indicações ou complicações.
O método é eficaz no tratamento de:
desequilíbrios emocionais e físicos;
stress;
dores agudas e crônicas;
insônia e fadiga;
transtornos no ciclo menstrual, menopausa;
falta de concentração;constipação intestinal;
tendinites, fibromialgia, hérnia de disco, cefaléia.
O tratamento é feito por profissionais da saúde
habilitados, que devem, através de avaliação física e de conversas,
conhecer seus pacientes com objetivo de descobrir a história por traz da sua
queixa, isso passa pela identificação de traumas passados e bloqueios
emocionais que possam ter levado à alteração do sistema nervoso autônomo.
Um trauma físico, emocional ou uma cicatriz de cirurgia costuma ser um campo de interferência. É como se lá ficasse uma memória. Isso faz com que o corpo crie bloqueios energéticos.
Bibliografia:
O elo perdido da medicina. Eduardo Almeida e Luís Paezê. Ed. Imago, 2007
Terapia neural odontológica. Joel Alves. Ed. Águia dourada, 2019
A sinusite é
uma inflamação da mucosa dos seios da face, região do crânio formada por
cavidades ósseas ao redor do nariz, maçãs do rosto e olhos. Qualquer fator que
atrapalhe a correta drenagem de secreção dos seios da face faz com que o muco
se acumule na região.
Segundo a
Medicina Chinesa o Qi (energia) fica concentrado no alto sem conseguir
circular, acumulando linfa, sangue venoso rico em gás carbônico, e favorecendo
a formação de secreção mucoide (fleuma).
O nome mais
utilizado para esse problema é rinossinusite, pois o processo inflamatório
atinge tanto a mucosa dos seios da face como a mucosa nasal.
Sinais e
sintomas:
1. Secreção
nasal com cor;
2. Tosse;
3. Pressão
na face;
4. Dores de
cabeça;
5. Obstrução
nasal;
6. Febre;
7. Cansaço;
8.
Sangramento do nariz;
9. Sensação
de cabeça pesada;
10.
Dificuldade de concentração;
11. Redução
ou perda de olfato;
12. Mau
hálito, halitose;
13. Coceira
no nariz;
14. Nariz
entupido.
São sintomas
de energia acumulada, estagnada no alto do corpo.
Mesmo
pessoas consideradas saudáveis com certeza em algum momento já experimentaram o
estado de se sentir inchado, edemaciado. As mulheres podem perceber isso no
período pré-menstrual, umas em maior e outras em menor frequência. O que
comemos ou bebemos em determinados dias pode causar esses sintomas.
O muco
ocorre como forma do organismo se defender de substâncias estranhas e
irritantes ao nosso organismo. Para algumas pessoas basta entrar em contato com
uma roupa guardada no armário há algum tempo que o nariz começa a escorrer e a
espirrar.
Substâncias
tóxicas, ao se interiorizarem no organismo, também podem causar esse tipo de
reação e produzir muco interno, mas quando adentram ao organismo não é fácil
perceber o que está acontecendo.
Assim como
ocorre no nariz, toxinas internas costumam irritar a parede dos intestinos, que
tenta se defender produzindo uma barreira mucoide de proteção. Esse muco, na
verdade, tenta separar partículas tóxicas e evitar que passem para o meio
interno, circulação venosa. Com o tempo, isso pode levar a deterioração da
parede intestinal e alterar o equilíbrio das bactérias intestinais, facilitando
a entrada para o meio interno de substâncias que não deveriam estar ali.
Conforme as
toxinas circulam no sistema sanguíneo, elas vão gerando em outras superfícies
mais irritação, produção de muco e secreção entre as células, acometendo os
tecidos corporais. O muco é hidrófilo, é semelhante à uma esponja e tende a
acumular líquido em seu interior, edemaciando as células, gerando sensação de
corpo pesado e cansaço. Essa retenção de muco e umidade pode ocorrer em várias
partes do organismo, dependendo de onde existe bloqueio energético.
Dependendo
de onde o muco se acumula, a doença se manifesta de diferente forma. Exemplos:
sinusite, sensação de peso nas pernas, sensação de dor cansada na região
lombar, cólica intestinal, distensão abdominal, tosse e secreção pulmonar.
Quando o
muco é produzido e se acumula dentro do corpo é muito mais trabalhoso para o organismo
eliminar. Para que ele possa ser excretado vai ser necessário ser feito todo o
caminho inverso, até ele retornar e ser excretado no intestino. Quando o
organismo está ocupado em neutralizar o agente causador da irritação ele não
tem energia para produzir e eliminação desse muco. É excesso de trabalho para o
nosso sistema, que nesse momento encontra-se em situação de estresse e
inflamação.
O que tento
mostrar é que tudo começou com alguma intoxicação externa, gerando muco no
intestino e a construção de um caminho até virar sinusite.
Todas as
doenças seguem padrão semelhante, e a intoxicação que pode ser química,
emocional ou energética.
E qual seria
a proposta de tratamento para quem tem sinusite de forma crônica?
Tratamento
sintomático: consiste em ajudar a expelir o muco das cavidades nasais através
da aplicação de soro para fluidificar esse muco.
Acupuntura,
associada a manobras de fisioterapia, visa circular a energia estagnada no
local e ajudar a descongestionar a face. Costuma ser eficiente e com melhora
rápida, estimulando o organismo energeticamente no processo de excreção de
fluidos e muco.
Fazer uma
dieta anti-inflamatória e antimucolítica.
Retirar
principalmente os alimentos que se transformam em muco com facilidade:
laticínios, comida cremosa, farináceos, açúcar e álcool em excesso.
Orientação
nutricional tem por objetivo uma dieta anti-inflamatória, destoxificante,
antimucolítica e que fortaleça a imunidade.
Referências
bibliográficas :
Comer com sabedoria, o alimento segundo a Medicina Tradicional Chinesa. Ana Beatriz Vieira Pinheiro The milk book, the milk of human kindness ia not pasteurized
William Campbell Douglass II,MD Clean , O programa revolucionário de desintoxicação que recupera a capacidade autocurativa natural do corpo. Dr. Alejandro Junger
Passado algum tempo da pandemia no planeta e em nosso
país, gostaria de refletir sobre alguns pontos.
Apesar de a mídia só falar agora sobre a possível vacina,
penso ser muito importante refletir sobre a doença, até para ter uma visão mais
crítica ao pensar na possibilidade de vacinação, vendida como única alternativa
para a volta da liberdade individual e para pôr fim ao pânico que
tomou conta da população mundial.
Até agora sobram perguntas e faltam respostas para
explicar a doença. O que antes se pensava ser uma doença respiratória, depois
percebeu-se ser uma doença sistêmica. Ouvimos médicos e leigos apavorados com
sua evolução, “essa doença é diferente de tudo que já vimos”, “é uma doença
louca, como uns são assintomáticos e outros agravam e morrem?”, “é uma doença
que ataca todos os órgãos e sistemas orgânicos, pode cursar com conjuntivite,
com diarréia, necrose de extremidades”… são algumas falas comuns.
Em relação à terapêutica, a confusão é ainda maior. Ao
longo dos últimos meses, todos os dias vimos na mídia a noticia de mais uma
droga química sendo usada para tratar os doentes com SARS-CoV2 (Covid 19). Até
agora, mais de 20 mil artigos já foram publicados no mundo e
diversos tipos de drogas, sejam anti-retrovirais, anti-parasitárias,
anti-inflamatórias, anti-coagulantes, esteroides… já foram usadas com o intuito
de deter a evolução da doença ou tratar seus efeitos sistêmicos. Algumas,
noticiadas como promissoras, passaram em pouco tempo, ou a apresentar efeitos
colaterais mais danosos do que a própria doença, ou a não se prestar a
indicação inicial, conforme a evolução dos casos demonstrou.
Outra questão que inquieta os médicos é a diferente
resposta imunológica nos diferentes indivíduos. Alguns totalmente
assintomáticos, se descobrem com imunidade conferida, pela presença da
Imunoglobulina G (IgG), outros com sintomas leves ou nulos persistem com o
teste de detecção do vírus em rino-faringe (rt-PCR) por mais tempo do que o
usual de cerca de 10 dias, outros diagnosticados, antes sintomáticos ou não,
passados mais de 40 dias não convertem IgG … Agora ainda surgem estudos que
mostram a possibilidade de pessoas terem uma resposta de imunidade celular
muito precoce, a ponto de nem acionar a produção de anticorpos quando da exposição
ao vírus, tornando-as, possivelmente, resistentes ao Covid 19, sem a
necessidade de produção de IgG, o que retiraria desse marcador o carimbo
quantitativo de imunidade da população, afinal, muitos poderiam ter tido
contato com o vírus e gerado resistência. Isso pode explicar, por exemplo, o
fato de pessoas positivas para Covid 19 conviverem em casa com familiares, como
cônjuges, e estes não testarem positivo nos exames de identificação
viral.
As reflexões que vou discutir aqui fazem parte do corpo de
conhecimento da Medicina Funcional Biológica, estabelecida, estudada e
praticada há muitos anos, especialmente na Europa, sobretudo na Alemanha,
também chamada de Medicina de Suporte à Vida.
A primeira reflexão que precisa ser feita é a respeito da
diferente forma de expressão da doença. Precisamos pensar na relação de
agressividade do vírus nos diferentes indivíduos, afinal, o vírus é basicamente
o mesmo, porém as pessoas que recebem, seus hospedeiros, são diferentes. É
sabido que as pessoas portadoras de co-morbidades (doenças crônicas associadas
como Diabetes, Hipertensão arterial, doenças auto-imunes…), assim como os
idosos seriam mais suscetíveis a formas mais graves de acometimento pelo
Covid-19.
Mas por que, então, jovens, atletas, crianças, como foi
noticiado, tiveram formas graves e algumas até morreram? Essas notícias só
trouxeram mais medo, impotência e a (falsa) certeza de que o vírus seria
imprevisível, quase uma roleta-russa apontada para todos nós.
Para resolvermos esse impasse, precisamos nos socorrer
dos conceitos de DOENÇA. Quando falamos de co-morbidades estamos falando de
DOENÇAS crônicas estabelecidas em seu processo fisiopatológico e controladas
por terapêutica química medicamentosa. O modelo médico oficial, centrado na
entidade Doença, foca todo seu conhecimento para a pesquisa da localização da
Doença no corpo (LESÃO) e busca formas de ataca-la (através de medicamentos na
maioria das vezes). O principal norteador da busca por essa localização da
Doença é o SINTOMA. Se os sintomas são respiratórios, por exemplo, então a
Doença é Pulmonar e é para este sítio que se prescreve os medicamentos. Se o
sintoma é uma azia, então o problema é do Estômago e para isso haveria
medicamentos específicos. Daí, o fato de os exames complementares, que há muito
perderam essa função de complementar e são hoje praticamente preliminares,
serem tão utilizados. E quando não se encontra a Lesão? Aí pode-se tratar
empiricamente o Sintoma, mas sempre direcionando-se ao extrato anatômico de
onde ele vem, que nos exemplos acima, seriam pulmão, estômago. Ou seja, é uma
visão anátomo-clínica e o objetivo principal da terapêutica é eliminar o
Sintoma.
No entanto, diferentemente, as Medicinas de base de
Pensamento Funcional, que valorizam os processos de regulação, adaptação,
interação simbiótica do organismo com os meios interno e externo,
como a Medicina Funcional Biológica, a Medicina Chinesa, Ayurvédica
perguntariam: estar sem SINTOMAS, não ter o carimbo de DOENÇA é ter SAÚDE?
SAÚDE para esse tipo de Pensamento Médico é a capacidade
que cada organismo possui de se regular e se adaptar frente a diferentes
estímulos, é manter-se em equilíbrio dinâmico, para trazer de volta sua
homeostase (ou homeodinâmica). Nessa forma de pensar, quando essa capacidade de
regulação e adaptação se esgotam é que surgiriam os SINTOMAS, vistos como uma
espécie de pedido de ajuda do organismo. Assim, os Sintomas nunca deveriam ser
bloqueados, mas entendidos para que seja fornecido ao organismo recursos para
seu restabelecimento, sua regulação. Essa abordagem o tornaria mais forte, mais
eficiente em sua dinâmica de regulatória, de adaptação e vitalidade. Afinal,
“são as formas naturais dentro de nós que realmente curam a doença”
(Hipócrates, 460-377aC).
Portanto, a capacidade de ter Sintomas também seria
expressão de Saúde do organismo. Me arrepio quando ouço algum paciente dizendo
que tem uma “saúde de ferro”, que dorme pouco, não faz atividade física, come o
que tem vontade, sem nenhum critério e “nunca fica doente”. Um relato como esse
demonstra tamanha Rigidez, com incapacidade auto-regulatória em seu organismo
que, sequer, consegue expressar Sintomas.
“A pessoa não adoece porque não tem saúde”
(W. Frida, citado em aula pelo Dr. Eduardo Almeida,
Instituto de Medicina Integral/ARZT).
Nesses casos, quando a Doença chega costuma ser
devastadora, pois o organismo não demonstrou recursos de Regulação e Adaptação.
Assim, DOENÇA por esse ponto de vista Funcional Biológico, seria entendida como
a perda dessa capacidade de Regulação e Adaptação. Se levarmos em conta alguns
desses parâmetros de regulatórios podemos concluir que temos uma verdadeira
usina dentro de nós, trabalhando para que tudo funcione bem, resumidamente
podemos citar:
O METABOLISMO CELULAR BÁSICO que sofre ação de de uma via de sinalização regulatória neuro-imuno-endócrina e que precisa atuar frente a estímulos de stress endógenos (toxidades, emoções, disbiose…) ou exógenos (dieta, poluição ambiental, química, eletromagnética…). Falando em números, isso acontece em cerca 60 trilhões de células fazendo cerca de 100 mil reações químicas por segundo, sendo que a cada segundo morrem perto de 10 milhões delas e que a cada 24 horas quase 15 milhões delas devem ser substituídas. Todo esse processo gera uma quantidade enorme de “lixo” que precisa ser coletado pelo nosso sistema de drenagem, o Sistema Linfático, através da Linfa.
SISTEMA MATRIZ, um meio tipo gelatinoso, coloidal, no qual nossas células estão mergulhadas, por onde circulam nutrientes, informação proveniente do Sistema Nervoso Autônomo, suprimento vascular, elementos que farão a vitalidade da célula. Mas também por onde passa toda a toxidade endógena e exógena que afeta o organismo, fazendo com que esse meio gelatinoso chegue a ficar cristalizado perdendo sua função de condução informação e nutrição celular, comprometendo muito sua vitalidade, como mostram hoje fotos de um sofisticado sistema chamado Microscopia de Campo Escuro.
SISTEMA NERVOSO VEGETATIVO OU AUTÔNOMO: Este é dos mais importantes sistemas de regulação do organismo e responsável por muitos dos Sintomas que vemos. Suas fibras neurais mergulhadas no Sistema Matriz e em íntima conexão com níveis superiores do Sistema Nervoso Central interferem no aporte nutritivo sanguíneo vascular, informam e são informadas a respeito de sobrecargas (químicas, eletromagnéticas, alimentares, emocionais…) que poderiam interferir no processo regulatório do organismo.
MICROBIOMA INTESTINAL: Anteriormente denominada Flora Intestinal, hoje se sabe tratar-se um complexo de microrganismos entre bactérias, fungos, vírus que habitam todo nosso corpo, sobretudo o trato digestivo. Para ter idéia do seu número em todo o corpo, são 10 vezes superior ao número de células corporais (que são cerca de 60 trilhões, como dito acima), são 90 % de todo o DNA encontrado no organismo, são quase 3 quilos de nosso peso corporal, em 1 gram de fezes há mais bactérias do que pessoas no mundo, e por ai vai… Aprendemos que micróbios são sempre perigosos e precisamos nos livrar dele, a ponto de quando falo desses quantitativos para alguns pacientes, logo dizem “que nojo”. Assim, aprendemos que pessoas de bom nível de higiene devem ter muito material de limpeza em casa, tomar remédios para vermes preventivamente. etc, o problema é que esse exagero contribui para interferir negativamente na Simbiose na qual esses microrganismos devem existir dentro de nós. Claro que nem todos eles são “do bem” e muitos levam a processos infecciosos crônicos ou agudos no nosso corpo. No entanto, é bom lembrar que mesmo nesses casos é provável que haja um quadro de DISBIOSE, ou seja, alteração da biose, dos processos de Simbiose entre os componentes do Microbioma. Hoje se sabe que 80% do nosso Sistema Imune é controlado pelo Microbioma. Podemos citar algumas das funções do Microbioma: participa de todo processo de digestão, da produção de energia, do metabolismo de drogas e toxinas ambientais, da nutrição e absorção de nutrientes pela mucosa intestinal, através do Nervo Vago, da via entero-neural, com secreção de neuro-transmissores e regulação do Sistema Nervoso Central etc. Os processos de Disbiose podem levar a diverso sintomas, sendo os mais frequentes os do trato digestivo, como azia, má digestão, diarréia, constipação, até distúrbios metabólicos como obesidade ou dificuldade de ganhar peso, sintomas como ansiedade, insônia… todos sintomas muito comuns na população, que passam como problemas sem solução e têm seus Sintomas bloqueados pelo uso de medicação química. O Microbioma é terrivelmente afetado pela química tóxica, seja alimentar (alimentos industrializados, pesticidas, álcool…), ambiental e principalmente medicamentosa, como o uso de Antibiótico, esse o pior deles. E assim, sua capacidade regulatória e, principalmente a barreira imune que nos proporciona ficaria bastante comprometida.
Voltando então ao que poderíamos usar como definição de
DOENÇA, à luz desses parâmetros regulatórios do organismo, podemos dizer,
citando 2 autores:
“Doença seria um estado de intoxicação permanente, em
íntima combinação com uma falta de substâncias vitais (…) seria consequência de
um transtorno da parceria simbiótica do ser humano com os microrganismos”.
(Eberhardt, 2009)
“Essa conhecida e maravilhosa capacidade de regulação dos
organismos fornece o padrão que indica onde está o limite da doença. A doença
começa momento em que o aparelho regulador do corpo não basta para dominar a
perturbação. Não é a vida em condições anormais, enquanto tal, que produz a
doença, mas a doença começa com a insuficiência do aparelho regulador. Por
isso, sob as mesmas condições, uma pessoa pode ficar muito bem, talvez com
algumas sensações desagradáveis. Uma outra se sentirá indisposta por muito
tempo e precisará de horas ou dias para se acostumar…uma terceira pessoa logo
adoecerá e uma quarta se arrastará por alguns dias e talvez semanas antes da
doença emergir. (Virshow, 1869. Citado em aula pelo Dr. Eduardo Almeida,
Instituto de Medicina Integral/ARZT).
O que é importante ressaltar nessas duas definições é que
a doença não cai do céu, nem é uma roleta russa que nos coloca passivamente sem
saber se seremos ou não afetados. A Doença, assim como a Saúde é uma construção
(dis)funcional, que precisa de tempo em nosso organismo. Olhar apenas o final
do processo é fechar os olhos para essa bela complexidade do sistema vivo.
Se você conseguiu chegar até aqui na leitura desse longo
texto, vamos voltar ao Covid 19. Vou citar um caso veiculado na Mídia como
exemplo:
Uma noticia de jornal falava sobre a incidência Covid 19
em crianças. A matéria citava uma criança de 06 anos internada numa UTI, depois
de contrair a doença, e o que chamava a atenção dos médicos era que a criança
não tinha nenhuma co-morbidade, era absolutamente saudável. Por que teria
agravado a pontos de ir para UTI? A história era que o menino havia dado entrada
no hospital para uma cirurgia de emergencia de apendicite e contraiu Covid
19.
Com os parâmetros regulatórios citados acima já se pode
pensar que ter apendicite não é uma coisa “normal”, não é um evento isolado sem
passado, nem futuro na dinâmica corporal.
O apêndice cecal é um saquinho de 5 à 10 cm de
comprimento e está localizado na transição entre o Intestino Delgado e o
Intestino Grosso. Por muito tempo foi considerado uma estrutura sem função, um
vestígio evolutivo esquecido em nosso corpo. Só em 2007, pesquisadores alemães
descobriram tratar-se de um órgão imunológico, que guarda bactérias importantes
para o Sistema Imune. Ele tem o mesmo tecido imunológico das amígdalas na
garganta. Como não se ocupa do processo de digestão dos alimentos, sua principal
função é defesa contra bactérias nocivas. Como se fosse um depósito de
bactérias benéficas. Se algo acontece no Intestino Grosso, como uma diarréia e
perde-se bactérias protetoras, ele lança seu depósito de
bactérias para colonizar a mucosa (Enders, G, 2015). Se ele precisar
trabalhar muito pode inflamar cronicamente, até que em determinado ponto faz um
processo agudo, as vezes necrótico e precisa ser retirado. A Medicina Funcional
considera a Inflamação Crônica do Apêndice e não apenas o final do processo
agudo.
Então voltando ao caso do menino de 06 anos internado na
UTI com Covid 19. Entrar em hospital com apendicite aguda não significa que
essa criança tem Saúde. O suporte imune dado pelo Microbioma dela não
funcionou. Seu sistema imune intestinal (80%) estava comprometido e o Covid 19
se instalou. Muitos possíveis fatores causais, para o acometimento do
Microbioma dessa criança podem ser interrogados neste caso: nasceu de parto
cesárea? Isso impede a colonização inicial bacteriana básica por não passar
pelo canal vaginal da mãe e compromete o Sistema Imune Intestinal. Foi
amamentado? Introduziu precocemente o Leite de Vaca? O que pode levar a
processos inflamatórios crônicos como amigdalites e otites. Usou terapêutica
química em excesso? Usou Antibióticos? Anti-inflamatórios?
Enfim, o número de mortos pelo Covid 19 é enorme e muito
triste. As classes sociais menos favorecidas, especialmente dos grandes centros
urbanos são as mais atingidas em gravidade e óbito. Exatamente a parte de
população, em que não é dada escolha, e que, muitas vezes por desconhecimento,
é a maior consumidora da Industria Alimentícia e da Indústria Farmacêutica, que
envenenam seu organismo e bloqueiam suas respostas regulatórias,
respectivamente. Será que o fato de, aparentemente, o Covid 19 se espalhar mais
e fazer mais vítimas nos grandes centros urbanos poderia ter relação justamente
com essa toxidade ambiental, química, alimentar? Com as condições de vida,
moradia? Estudos mostram que os 20 % mais pobres dos grandes centros urbanos
têm 2 vezes mais a doença do que os 20% mais ricos. O mesmo estudo identificou
que os índios da região Norte do Brasil que vivem em centros urbanos, são mais
acometidos do que os que ficam em suas aldeias.
Concluindo, essa e outras pandemias que, certamente,
virão encontrarão uma população vulnerável seja pobres ou ricos, adultos ou
crianças, “saudáveis”ou não se cada um de nós não questionar a maneira
como estamos conduzindo nossa saúde, e não assumir uma postura ativa diante
dela, respeitando o milagre da vida que somos todos nós.
Por fim, mais uma vez cito Hipócrates, o pai da Medicina:
“É mais importante saber que tipo de pessoa tem uma
doença do que saber que tipo de doença tem uma pessoa”.
Hipócrates (460 a.C – 377 a.C)
Autora: Dra Claudia Ferreira.
Referências Bibliográficas:
Campbell, N, Gut and Psychology, 2010, Cambrian Typesetters, Cambridge, UK Eberhardt,H.G. Medicina que Cura Medicina que Adoece, 2009, edição brasileira, Instituto Alpha Enders, G, O Discreto Charme do Intestino, 2015, Martins Fontes SP Huffnagle, G.B Probiotics Revolution, 2008, Bantamdell, NY. Rau, T, Biological Medicine, 2011, Semmwells, Germany
Má alimentação, dormir pouco e
noites mal dormidas, poluição ambiental, exposição a aditivos químicos e metal
pesado, infecções frequentes, herpes de repetição, gripe que custa a passar,
febre e calafrio sem causa aparente, olhos constantemente ressecados, se sentir
mais cansado do que o normal, diarreia que dura mais do que três dias e
acontecem com frequência, manchas na pele, cabelos fracos secos e que tendem a
cair com facilidade. Caso você apresente três desses sintomas acredito ser
interessante rever o seu estilo de vida.
Alto consumo de carboidratos refinados e infecções respiratórias:
A mais de 500 anos a Medicina Chinesa fala sobre os alimentos produtores de muco, catarro (fleuma). Quanto maior a quantidade de muco nas vias respiratórias, maior a probabilidade de proliferar agentes patogênicos como bactérias ou vírus.
O medico inglês Paton publicou um trabalho mostrando que durante a primeira guerra o número de infecções respiratórias em crianças matriculadas em escolas diminuiu, ele baseou seus estudos em dados publicados pelo governo. Na guerra a importação de açúcar foi reduzida, parte existente foi destinada aos soldados em combate. Se estudarmos os carboidratos refinados percebemos que ele retém água, principalmente nas vias respiratória favorecendo a formação de muco, excesso de secreção, podendo facilitar a proliferação de agentes patogênicos.
Referencia:
PATON,J.H.P.A A consideration of the catarral states in relation to
diet. Edinburgh Med. J. 1931,Augusto –Livro Nutição e doença.
O Timo e as células T1 e T2
O Timo é um tecido que parece
uma gordura maciça ele fica atrás do esterno, são produzidos por ele os
Linfócitos T1 e T2 responsáveis pela imunidade celular úteis nas viroses. As
células T1 são células de ataque e as células T2 são células de “treinamento do
sistema imunológico”,elas entram em contato com o vírus analisam e criam
anticorpos através de reações químicas. É possível que crianças cuidadas com excesso
de zelo, que não andam descalças, não se sujam na terra,e que os pais não as
deixam colocar nada na boca são mais vulneráveis a asma ou alergia ,pois as
células T2 não estão tendo chance de serem exercitadas corretamente.Essas
células são aprimoradas principalmente em contato com bactérias presentes no
ambiente e que acabam fazendo parte do nosso microbioma.
Pasteur descobridor dos micróbios
quando mais velho e mais experiente disse: “Omicróbio não é nada, o terreno
é tudo.” Talvez aqui ele tenha entendido já naquela época a
importância das bactérias e a necessidade de se fazer simbiose com elas para
que haja um sistema imune competente.
Exercícios regulares:
Uma hipótese é que o estresse
causado durante a prática de atividade física, resulta na produção de
substâncias reparadoras dos tecidos,essas substâncias apresentam ação
anti-inflamatória sobre todo o organismo favorecendo a imunidade.
Noites bem dormida:
Segundo a Medicina Chinesa “durante
a noite a energia de defesa se aprofunda.”
Durante o sono as membranas neurais
despolarizam o excesso de energia produzido durante as atividades estressantes
do dia a dia.
É no descanso o sangue sai das
extremidades e migra para os órgãos internos, lentamente as células se limpam,
aperfeiçoando excretas e deslocando toxinas para a linfa, seguindo para o
fígado,vesícula biliar , intestino, rim,bexiga. O relaxamento dos tecidos ajuda
a eliminar gases através da pele do reto e pulmões. Por isso normalmente
acordamos com a bexiga cheia e vontade de evacuar.
Se for possível descanse aos o
almoço:
O cortisol é produzido no horário
da manhã e tem seu pico entre 12,13h, o estresse pode produzir altos níveis de
cortisol o que não é bom para o organismo. Um cochilo de vinte minutos após o
almoço vai ajudar na transição do cortisol .
Trabalhar a permeabilidade intestinal e o equilíbrio das bactérias:
Quando existem grandes quantidades de bactérias putrefativas vivendo no intestino, o sistema imune vai precisar se ocupar dessas bactérias ficando menos efetivo para tratar outras infecções, deixando o sistema imune sobrecarregado. Para que haja saúde precisamos viver em simbiose (equilíbrio) com as bactérias que em nós habitam. Boa hidratação e a ingestão de fibras na dieta ajudam a eliminar parte dessas bactérias.
Evite o máximo que puder:
Alimentos processados, refinados,corantes artificiais eles estressam o sistema imune e diminuem nossas defesas.
Alimentação:
Frutas, verduras, pescados,
oleaginosas são fundamentais para manter a integridade imunológica especificamente
as vitaminas A,C,D,E,B6 e os minerais Zico,ferro,selênio.
Vitamina A
Estudos sugerem que a vitamina A
pode aumentar a produção de celular T, é fundamental para recuperação de
tecidos lesados durante processos inflamatórios. São especialmente importantes
para o epitélio do trato respiratório. Fontes: Manteiga ,cenoura,goiaba,gema de
ovo.
Vitamina C
A vitamina C (ácido ascórbico) é
encontrada em todos os tecidos do corpo humano, no entanto é no tecido
leucocitário onde ela se encontra em maior quantidade,quando uma infecção viral
ocorre a quantidade de vitamina C cai rapidamente. Uma das hipóteses prováveis
é que durante uma infecção o ácido ascórbico seja usado pelos leucócitos como
se fosse uma “bateria”, funciona como fonte de energia para que ela possa
atacar os vírus de forma eficiente.
Fontes: acerola, goiaba, pimentão
vermelho, kiwi, todas as frutas cítricas e os vegetais crus.
Vitamina D
É um importante modulador do
sistema imune exerce função na inflamação crônica. Atualmente vem sendo
considerada um hormônio, podendo ser fabricada pelo próprio organismo,e para
que isso ocorra é preciso tomar sol sem protetor solar por 15, 20 minutos no
horário de 11 as 15h.
Fontes: óleo de fígado de bacalhau,
salmão, e em menor quantidade gema de ovo.
Vitamina E
Previne a oxidação celular e
auxilia a produção de células T
Fontes : Cacau, semente de abóbora,
ovo cozido,salmão,
Piridoxina,Vitamina B6:
Desempenha importante papel no sistema imune,sua deficiência diminui a produção de linfócitos e dificulta a criação de anticorpos.
Fontes: Farelo de arroz, arroz
integral,semente de girassol ,avelã.
Zinco:
É um metal definidor da competência imunológica, deficiência crônica compromete a formação de anticorpos, em longo prazo pode favorecer a atrofia da glândula Timo responsável pela produção das células T1 e T2.
Mas não adianta só contar com o
zinco, é preciso que ele esteja biodisponível para ser utilizado, a princípio
deve ser absorvido pela alimentação, uma dieta pobre em zinco é o primeiro
comprometedor do bom desempenho imunológico. Mas a disponibilidade depende
também das condições do sistema digestivo, a diminuição da acidez gástrica
atrapalha a absorção desse mineral. O uso crônico de antiácidos compromete a
biodisponibilidade de zinco ingerido. O estresse prolongado gera estresse
oxidativo o que também compromete a utilização do zinco no fortalecimento
imunológico.
Fontes: Ostra, semente de abóbora,
castanha de caju, em menor quantidade lentilha e feijão carioca.
Ferro:
A hemoglobina contém uma molécula de ferro responsável por carrear o oxigênio a todos os tecido do corpo, a mitocôndria estrutura existente em grande quantidade dentro das células é totalmente dependente de oxigênio para que ocorra a respiração celular, todas as atividades vitais dependem de oxigênio.
A deficiência desse mineral favorece a formação de citocinas inflamatórias, em doses corretas no organismo é importante para síntese de imunoglobulinas, produção de enzimas que serão excretadas pelas células imunológicas com objetivo de destruir vírus e parasitas.
Fontes :Semente de
girassol,castanha do Brasil (Pará),salmão,alho.
Fontes consultadas:
Nutrição e doença- Carlos Eduardo
Leite Ed. Ibrasa
Revolução Imunológica Toru Abo,Ed.
Gashõ
Suplementos dietéticos para
profissionais de saúde. Shawn M. Talbott, Kerry Hunhes
Você frequentemente sofre com enxaqueca, rinite, sinusite, dores crônicas, acne, alergia, rigidez articular, dificuldade de se concentrar, fadiga crônica, enjôo e a sua memória vem falhando?
É possível que você esteja intoxicado e sofrendo de uma doença inflamatória crônica subclínica.
Saiba como isso ocorre e o que você pode fazer para melhorar dos sintomas.
Possíveis Causas: As doenças crônicas e a intoxicação ambiental constituem a maioria das enfermidades atuais, representando o grande desafio para a medicina tradicional contemporânea.
Há um excesso de substâncias químicas liberadas no ambiente, dispersas nos rios, no mar e no ar, gerando nossa contaminação de forma “indireta”.
No entanto, essas substâncias nos afetam diretamente através da contaminação dos alimentos, de produtos de limpeza e de higiene pessoal e de medicamentos químicos comercializados sem controle ou prescritos de forma pouco criteriosa.
Somado ao excesso de substâncias químicas presentes no nosso dia-a-dia temos, ainda, o alto índice de consumo de álcool e tabaco.
Substâncias químicas atuam perturbando cronicamente nossa matriz celular e o nosso microbioma, gerando intoxicação e desenvolvimento de doenças crônicas.
O que é feito pela maioria das pessoas para resolver o problema?
Automedicação, o que resolve temporariamente o problema. É preciso saber que a automedicação pode agravar ainda mais o problema. Pois, ela pode aumentar a intoxicação, sobrecarregando ainda mais o fígado, a matriz celular e/ou o rim e o seu microbioma.
Como exemplo dessa sobrecarga podemos citar a esteatose hepática (fígado gorduroso), que ocorre por uma sobrecarga hepática, ou seja, do fígado. Como cuidar adequadamente desses problemas?
Realizando uma destoxificação da matriz celular, do fígado e modulando o microbioma. Para isso é necessário:
Remover toxinas ambientais e metais pesados.
Uso correto dos alimentos, fitoterápicos (Plantas medicinais), compreendendo os probioticos e os prebióticos.
Cuidados que devem ser tomados nas dietas de destoxificação.
Realizar mudanças no estilo de vida e, sobretudo, padrão alimentar.
Curso Saúde para as Quatro Estações – 2019
No Curso Saúde para as Quatro Estações – 2019 abordaremos vários temas sobre saúde, vamos entender como uma alimentação saudável, o uso criterioso e consciente de chás e exercícios simples, praticados a mais de cinco mil anos pelos chineses, podem ser tão eficientes para restaurar a nossa saúde.
Compreenderemos a bioquímica que envolve o fígado e sua complexa função energética, segundo a medicina chinesa. O que é matriz celular e sua relação com os canais de energia meridianos e o sistema de destoxificação que envolve essa matriz.
Se automedica e resolve temporariamente o problema? Pede um medicamento ao atendente da farmácia? Vai ao médico, é medicado e não volta mais até apresentar novamente sintomas? Não associa o que come ao desencadeamento das crises e não se preocupa com a qualidade da sua alimentação? Vive num nível de estresse muito alto? Saiba que você pode estar sofrendo da SÍNDROME DO INTESTINO IRRITÁVEL.
Esta síndrome é desencadeada, principalmente, por alimentação inadequada, estresse, alterações hormonais e automedicação.
Muitas pessoas apresentam um quadro de intolerância a um número imenso de alimentos sem saber. A alimentação moderna, muito processada e carregada de defensivos agrícolas, gera vários desequilíbrios no funcionamento normal do organismo, levando-o ao adoecimento.
Ou ainda, você pode estar sofrendo de DISBIOSE INTESTINAL, um desequilíbrio entre as bactérias conhecidas como gram positivas e gram negativas que habitam o intestino humano formando o microbioma.
Lembre-se que o desequilíbrio nutricional está envolvido em praticamente todas as doenças, se não diretamente, indiretamente. Além disso, o estresse gera muitos sintomas no organismo e é causador de várias doenças.
Curso Saúde para as Quatro Estações – 2019
No Curso Saúde para as Quatro Estações – 2019, abordaremos o órgão INTESTINO em detalhes, segundo os preceitos da medicina chinesa e da medicina biológica. Entenderemos suas funções e relações com outros órgãos do corpo, assim como, os benefícios de dietas adequadas, o que é um probiótico e um prebiótico e como eles atuam no organismo, como funciona o tratamento por fitoterapia (chás), como suplementos nutricionais específicos podem nos ajudar a cuidar de doenças oferecendo melhor qualidade de vida.
Abordaremos, também, conceitos da acupuntura e aplicação na prática diária, usando técnicas de automassagem (Banho seco); exercícios respiratórios, que podem ser praticados de 5 a 10 minutos duas vezes por dia ou no momento máximo do seu estresse.
Veja conhecer como essas práticas podem te surpreender na melhora da sua doença te oferecendo mais qualidade de vida.
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Para saber mais sobre o intestino e também sobre minhas condutas terapêuticas leia o artigo e veja o vídeo:
O projeto genoma, lançado em 1990, foi uma promessa de mapear os genes humanos. Acreditava-se, à época, que se compreendêssemos o DNA humano, seria possível desvendar uma grande variedade de doenças e, que essa compreensão, nos levaria à novas possibilidades de tratamentos. A descoberta não foi o que se esperava, pois, todos os seres humanos têm cerca de 100% do mesmo DNA humano.
No entanto, cada ser humano possui um “segundo genoma”, composto por um material genético de mais de 13 milhões de bactérias, o chamado microbioma. Esse “segundo genoma” é ainda mais poderoso do que o primeiro, naturalmente nascemos com 22 mil genes humanos, mas ao adquirir nosso microbioma incorporamos outros trilhões de genes no nosso sistema de funcionamento.
Chamado por muito tempo, equivocadamente, de flora intestinal-(flora = substantivo feminino associado à flora vegetal) -, o microbioma é composto por trilhões de bactérias, organismos não humanos que habitam e se multiplicam no trato gastrointestinal, ocupando nosso sistema digestivo, pulmões, pele e, inclusive, o cérebro. No caso das mulheres, inclui-se também o canal vaginal.
Ao contrário do que se acreditam, Bactérias são essenciais à vida humana, são elas que digerem parte dos alimentos que comemos, sendo responsável por saciar nosso apetite, modular nosso metabolismo e aperfeiçoar nosso sistema imunológico. Importantes para o funcionamento cardíaco, para a formação e manutenção da matriz óssea, acuidade e clareza mental. Participando de forma intensa na digestão dos alimentos, no nível intestinal e na absorção de macro e micronutrientes, essas bactérias são capazes de interferir no nosso humor e estão diretamente ligadas à forma como nossos genes são expressos.
Esse microrganismos representam 90% de nossas células! É importante entender, que a maioria das células que estão fazendo parte de seu organismo não é de natureza humana. Dentro do nosso organismo existe toda uma ecologia à parte que é fundamental para o funcionamento da nossa fisiologia. Quando esses microrganismos estão em simbiose com o nosso sistema, a nossa saúde se mantém em equilíbrio, com capacidade de auto regulação e, portanto, saudável.
Por isso, devemos entender que quando esses organismos estão em desequilíbrio, com perda de função, nosso corpo se desregula e todo o sistema começa a entrar em stress, passando a estar vulnerável ao surgimento de várias doenças. Ou seja, quando estes microrganismos funcionam em máxima eficiência, nosso organismo também funciona em máxima eficiência.
A desregulação do microbioma está diretamente relacionada com: Mau funcionamento intestinal; gases; cólicas; odor nas fezes; obesidade ou magreza excessiva; fadiga; ansiedade; depressão; irritabilidade; déficit de memória; cefaléia; acne; eczema; sinusite; infecção respiratória frequente; dor articular ou muscular; maior predisposição para o desenvolvimento de doenças autoimunes como artrite, lúpus, doença de crohn; e, até mesmo, o câncer.
Quando fazemos uso de antibióticos, comemos comida industrializada, nos expomos ao stress e à poluição ambiental, nos intoxicamos com metal pesado, xenobióticos, provocamos o desequilíbrio desse mundo interior. Com esse desequilíbrio, corremos também o risco de contrair uma série de doenças podendo apresentar sintomas físicos e emocionais como prostração, ansiedade, irritabilidade hiperatividade e depressão.
O estudo da epigenética, capacidade de modificar a expressão gênica, descobriu que um conjunto dinâmico de relações podem ser profundamente modificados através do que se come, pelos nutrientes e suplementos que ingerimos, pelo controle do stress e a qualidade do nosso sono. Não somos escravos dos nossos genes, podemos interferir de forma positiva ou negativa dependendo de nossa qualidade de vida sem depender de medicamentos, cirurgias ou outros procedimentos intervencionistas de saúde.
Portanto, um microbioma comprometido, em desequilíbrio, pode ser reconstruído, isso é essencial para prevenir e reverter doenças graves como cardiopatias, transtornos autoimunes, diabetes, inflamações sub clínicas, etc. Esse microbioma, que vive em nós, depende de nossos cuidados assim como dependemos dele.
A origem do nosso microbioma
É importante saber que a construção desse microbioma tem início no parto. No momento em que chegamos ao mundo adquirimos trilhões de bactérias, as quais precisamos para ter uma boa saúde, nos tornando assim 90% micro-organismo.
Uma das principais bactérias que compõe esse microbioma chama-se Lactobacillus Johnsonii, adquirida quando o bebê passa pelo canal vaginal da mãe. Essa bactéria irá atuar digerindo o leite materno e ajudando na metabolização do leite.
É curioso entender, que o próprio leite materno contém oligossacarídeos, um tipo de prebiótico (alimento de bactéria) que alimenta esse microbioma. Pois, o bebê não conseguiria digerir essas substâncias, mas o microbioma sim.
Constatou-se, também, que bebês que não têm acesso a passagem pelo canal vaginal, ou seja, crianças que nascem de cesariana, com frequência apresentam diversos transtornos relacionados ao sistema imunológico, como asma, alergias, diarréia crônica, doença celíaca e infecções de repetição. E, ainda, que crianças que fazem uso de antibióticos, destruindo esse sistema de bactérias, correm vários riscos de ter doenças alérgicas, doenças inflamatórias e intestinais.
Funcionamento: equilíbrio x desequilíbrio
O microbioma, em equilíbrio, regula o sistema imunológico, nutrindo e sustentando o trato gastrointestinal. Produzem, ainda, vitaminas e nutrientes vitais, inclusive várias vitaminas do complexo B e vitamina K. Influenciando o humor e o bom funcionamento cerebral, ele estimula a produção de neurotransmissores, hormônios e substâncias químicas, as quais o cérebro precisa para processar os pensamentos e emoções. O microbioma é também responsável por manter o peso corporal ideal, auxiliando a digestão dos alimentos.
Um microbioma em desequilíbrio pode ativar a predisposição para uma doença reumática, por exemplo, mas se mantivermos nosso microbioma em equilíbrio podemos desativar a ação desses genes não desenvolvendo a doença.
O microbioma é dependente de uma alimentação equilibrada, rica em probíoticos (bactérias Gram positivas) e prebióticos (alimentos para essas bactérias). Existem vários recursos para ativarmos esse microbioma de forma positiva, alimentos fermentados, kefir, Kombucha, fibras solúveis e insolúveis e a própria prescrição de probióticos. No entanto, existem alimentos que podem atrapalhar o desenvolvimento e equilíbrio do microbioma, tais como: corantes, defensivos agrícolas, adoçantes químicos, assim como, o excesso de medicamentos, álcool, tabaco, etc. Que tal aprender a tratar do seu microbioma e melhorar a sua saúde?
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